Poesias

 

Esta página será dedicada a poesias escritas apenas por mim, portanto, colocarei muitas que escrevi desde os meus 13 anos de idade e algumas delas também estarão presentes em meu livro, cujo nome é o mesmo do site, "Letraretrato".

 

 

                                             Loucurecido

Me enlouquece lembrar que

Estou enlouquecendo

Perdidamente fora da realidade,

Movido pelo medo

Esquecido tão cedo.


Mente cansada

Torna-se acabada

Cheia de angústia

Mostra toda sua fúria

Sozinha.


Sem lenço nem documento

Vaga perdida no vento

Presa ao azarento

Que tristemente carrega em seu ser

A vontade de se esquecer.


O medo de seu ser

O sonho que quer se perder

No mundo desse homem

Problemas da mente

Que machucam a gente.


                          (Hugo de Santis)

 

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Esquecido num canto permaneço

Das palavras belas eu esqueço.


Cabeça cheia de dor

Faz-me sentir vezes mais calor.


Estes olhos não querem dormir

Meu corpo, já vejo-no cair.


Medo de tudo

Aversão a todo o mundo.


Sou apenas mais um louco.


                           (Hugo de Santis)

 

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Doido doído

Faz-se mais doer

Doendo-se em outrem

Dói no doido também.


Doido doído

Sentado em teu canto

Fica doido

Mais que ainda ser doido.


Pensas que sou doido?

Pois doidos nós somos

Quem não é

Quem não há de ter pensado.


Doido, doido sem fronteiras

Carrega estas palavras pra lá

E me ensines doido ser

Pois não preocupas em viver.


                           (Hugo de Santis)

 

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Tão almejante colorida

És bela Joaninha

Prisma de tão límpido jardim.

 

Tão suave jardim da cidade florida

Embeleza a tão doce garotinha

Com teu doce perfume jasmim.

 

                             (Hugo de Santis) - Poesia dedicada a Joana Gusso

 

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Queria tanto poder voar

Para sentir a frieza do ar

Para então a natureza poder estudar.

 

Quem dera pudesse decolar

E dessa vida mundana me deslocar

No mundo imaginário por completo sonhar.


Mas e quando um dia acordar

Deitar calmamente em meu lar

Pra novamente poder sonhar.


                         (Hugo de Santis)

 

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Ednardo e seu pavão

Ja pisaram por aqui

Aquela ave, além de misteriosa

Maravilhosa e formosa.


Com suas asas

Abertas em leque

Livre essa noite

Se põe também a cantar.


Tudo é mistério

Nesse teu voar

Que me faz amar.


                    (Hugo de Santis

 

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Devaneios tolos

Ofuscam minha mente

Conceitos mortais burros

Apodrecem n'alma a vida

Visão turva do mundo alheio

Vezes mais mundo intenso perdido.


                      (Hugo de Santis)


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